sexta-feira, agosto 14

Para Andreia Raizel


Sei lá, mas de repente bateu uma saudade. Não que ela não existisse durante todo esse período que estamos afastado um do outro, mas parece que agora ela se deu mais intensamente, entende?
Eu queria tanto poder te rever todas as manhãs e conversar contigo sobre qualquer coisa, ali, sentado em um banco ou uma cadeira, despreocupados com o que aconteceria no dia seguinte, no mês seguinte, no minuto seguinte. Porque contigo, Andreia, eu descobri que o silêncio talvez fale muito mais coisas do que palavras proferidas ao vento, o que me fez aprender a contentar-se com um sorriso ou abraço e estar satisfeito. Receba um abraço em meu nome, como nos velhos tempos. Camarada amiga, camarada amarga.